Por unanimidade, STF mantém prisão preventiva de Jair Bolsonaro
Por unanimidade, STF mantém prisão preventiva de Jair Bolsonaro
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade, na manhã desta segunda-feira dia 24 de novembro 2025, manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia seguiram o relator Alexandre de Moraes.
A decisão analisada no plenário virtual da Primeira Turma diz respeito à ordem de prisão decretada por Moraes após a Polícia Federal apontar que a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro foi danificada por uma fonte de calor, provavelmente um aparelho de solda ou equipamento semelhante, às 0h08 da madrugada de sábado dia 22 de novembro 2025. A ação configura violação das medidas cautelares impostas no inquérito que apura a trama golpista.
Primeiro a se manifestar, Moraes defendeu a manutenção da decisão. Segundo o ministro, Bolsonaro é “reiterante” no descumprimento de medidas cautelares e violou de forma “dolosa e conscientemente” a tornozeleira eletrônica.
O ministro menciona ainda que o ex-presidente confessou ter mexido no equipamento, evidenciando um “cometimento de falta grave, ostensivo descumprimento da medida cautelar e patente desrespeito à Justiça”.
O julgamento começou às 8h, sem debate oral, com cada ministro registrando seu voto no sistema eletrônico.
Entenda a prisão:
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado dia 22 de novembro 2025, na casa dele, no Jardim Botânico, em Brasília. Ele está detido agora na Superintendência da Polícia Federal, no Setor Policial Sul.
A prisão é preventiva, sem prazo determinado, e foi solicitada pela Polícia Federalao Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com o pedido.
A prisão preventiva de Bolsonaro não tem relação direta com a condenação na trama golpista, mas, sim, com a quebra reiterada de medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo os investigadores, o ex-presidente mexeu na tornozeleira eletrônica às 0h08 deste sábado, violou regras de monitoramento, manteve contatos proibidos e estimulou movimentações políticas mesmo sob restrições.
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