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PF investiga possível fraude no Enem e cumpre mandado de busca no Ceará após questões antecipadas em live

PF investiga possível fraude no Enem e cumpre mandado de busca no Ceará após questões antecipadas em live

PF investiga possível fraude no Enem e cumpre mandado de busca no Ceará após questões antecipadas em live
PF investiga possível fraude no Enem e cumpre mandado de busca no Ceará após questões antecipadas em live (Foto: Reprodução)

As investigações sobre uma possível fraude no Enem 2025 colocaram o Ceará no centro da operação da Polícia Federal, neste domingo dia 23 de novembro 2025, depois que agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão no Estado. O alvo é Edcley Teixeira, influenciador que vende consultoria para vestibulandos e que antecipou, em uma live no YouTube, questões quase idênticas às aplicadas pelo Inep na prova oficial.

A transmissão ocorreu no dia 11 de novembro 2025, cinco dias antes da aplicação das provas de Matemática e Ciências da Natureza. Na live, Edcley mostrou ao menos cinco questões extremamente semelhantes às que caíram no exame, algumas com os mesmos números e dados cobrados pelo Inep, o que acendeu suspeitas de irregularidade.

Diante da repercussão e de relatos de candidatos nas redes sociais, o Inep anulou três questões após identificar “similaridades pontuais” entre itens exibidos na internet e aqueles presentes no Enem 2025.

As questões anuladas foram:

• Fotossíntese (115 – prova cinza)

• Grito (118 – prova cinza)

• Parcelamento de R$ 60 mil (172 – prova cinza)

O Inep afirma que, apesar da coincidência, nenhum item divulgado na internet era idêntico ao aplicado oficialmente. Ainda assim, por cautela, optou pela anulação.

A suspeita de vazamento começou a circular no dia 17 de novembro 2025, após a aplicação do segundo dia de provas. No centro das acusações, Edcley defende-se dizendo que “apenas adivinhou” os temas com base em padrões pedagógicos e que o objetivo seria “democratizar a educação”, negando qualquer acesso indevido ao banco de questões.

O Ministério da Educação e o Inep informaram que não se manifestarão sobre a operação da PF.

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