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Sem verba, INSS prolonga espera por perícias e benefícios; governo admite falta de recursos e promete retomada do programa só em janeiro

Sem verba, INSS prolonga espera por perícias e benefícios; governo admite falta de recursos e promete retomada do programa só em janeiro

Sem verba, INSS prolonga espera por perícias e benefícios; governo admite falta de recursos e promete retomada do programa só em janeiro
Sem verba, INSS prolonga espera por perícias e benefícios; governo admite falta de recursos e promete retomada do programa só em janeiro (Foto: Reprodução)

Milhões de brasileiros que aguardam perícia médica, análise de aposentadoria, BPC ou auxílio por incapacidade terão de esperar ainda mais.

A falta de dinheiro no orçamento do INSS provocou a paralisação do Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB), mecanismo criado para acelerar a análise de processos.

Sem esse incentivo, o ritmo das avaliações despenca e a fila tende a aumentar nos próximos meses.

LINHA DIRETA: (85) 99273.4353

Os segurados e beneficiários do INSS podem encaminhar dúvidas para o WhatsApp (85).99273.4353 . As respostas e orientações são dadas no Jornal Alerta Geral Caminhos da Aposentadoria.

FALTA DE DINHEIRO:

O próprio presidente do INSS, Gilberto Waller Jr., confirmou a gravidade da situação e anunciou que o PGB só será retomado em janeiro de 2026, após o Instituto solicitar uma suplementação orçamentária ao Ministério da Fazenda.

“A partir de janeiro, já está garantido o recebimento destes valores”, afirmou.

Waller explicou que, em apenas seis meses, o INSS consumiu todo o orçamento destinado ao programa.

“Assim que soubemos que havíamos ultrapassado o valor concedido, acionamos o Ministério da Previdência, o Comitê Gestor do Bônus e informamos a Casa Civil”, disse.

SEM REMUNERAÇÃO:

O PGB paga R$ 68 por processo concluído a servidores administrativos e R$ 75 por perícia médica realizada por peritos federais. Com a suspensão, o trabalho extra justamente o que ajuda a reduzir a fila deixou de ser remunerado.

Em novembro, o Ministério da Previdência liberou R$ 224 milhões, dos quais apenas R$ 7 milhões foram destinados ao PGB, valor utilizado para pagar os 30% restantes do bônus de setembro. Os outros 70% já tinham sido pagos.

Criado em abril, por medida provisória, o PGB foi suspenso em 14 de outubro por falta de orçamento, deixando milhões de processos sem qualquer perspectiva de análise acelerada.

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